Amanaci - Um caminho de fantasia desta terra chamada Brasil.

A indiazinha Amanaci e seu mundo, surgiu de uma série de necessidades. A primeira é que andei estudando e tenho estudado sobre a cultura indígena, tanto por apresso, como para construir parte do cenário do romance Dias de Chuva (que deve sair em breve, se eu tiver disciplina para isso rs), porém, dentro da história de Júlia, não caberia nem metade de todas as coisas lindas que andam me inspirando, assim, resolvi construir meus próximos textos para o site Quotidianos, com essas referências.

O primeiro texto, já ilustrado pela Fabi Menassi, foi Em dia de sol e chuva, uma versão de como poderia ter sido o nascimento de Açaí, a sereia de traços indígenas, filha de Iara e Pirarucu.

Em seguida, fervilharam as demais necessidades. Como professora, queria algo que meus alunos pudessem ler, sem eu ter de me preocupar com o conteúdo "inapropriado". A outra vontade, era de mergulhar ainda mais no mundo das Icamiabas (ou Amazonas, como são mais comumente chamadas), além de trazer uma protagonista que fosse deficiente física.
Nesse ponto, é claro, a licença poética ganha asas ainda maiores, já que existem relatos de que crianças que nascessem com algum problema nas tribos, costumavam ser abandonadas para morrer.
Porém, acho que é pra isso que serve a literatura, e ainda mais a fantástica, um lugar pra contar outras versões do nosso mundo.


O primeiro texto com a indiazinha foi A Promessa de Amanaci, também ilustrado pela Fabi, onde nós a conhecemos junto com sua mestra e amiga cobra.

O segundo texto, por conta de um imprevisto, não foi postado com a ilustra da Fabi, e sim com uma minha, mas aqui, vocês podem ver a ilustra que ela fez da pequena icamiaba sendo envolvida pela névoa azul, que vai dizer muito sobre seus poderes, em breve.

A postagem traz a parte 1 (de 3) da primeira aventura da indiazinha:
Quando escurece o coração (parte I)



A segunda parte dessa aventura, vai ao ar na segunda dia 04/05/2015 no site quotidianos.com.br, onde a pajé Iúna vem despertar a consciência da pequena, e abrir caminho para que ela cumpra a sua promessa, de conhecer em vida o Reino de Anhangá, submerso nas águas, guardando os espíritos dos que se foram.






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