Nihil - De volta ao terror

É com imenso prazer que volto aqui para comunicar (ou registrar) que meu segundo livro está finalmente se tornando real. E não há alegria maior que essa, pois ele é fruto de muito trabalho e de um apoio imenso de muitas pessoas que são extremamente especiais (e essenciais)


Sinopse:

A imagem pode conter: planta e atividades ao ar livre
"Enclausurado por muito tempo, o ser humano definha.
Do lado de fora, uma espessa neblina dominou países inteiros. Ela mata quem se arrisca a desbravá-la, espalha vísceras, sangue e entrega os gritos a um estranho lugar sem cheiros, sons, luz ou escuridão.
Do lado de dentro os sobreviventes enfrentam sua subsistência. Não há água encanada, ondas de rádio ou energia elétrica. Falta comida e os sentimentos são confusos e intensos.

Não há sol ou chuva para se observar. Não há divisão entre dia ou noite. Os relógios estão parados e qualquer esperança já se fragmentou, mesmo que alguns ainda esperem por algo que já nem sabem se existe ou mesmo se tem um nome."




Nihil é composto de inúmeros fragmentos de almas, angústias, medos, e também de qualquer coisa que pareça, que lembre, um fio que resta, ou que ainda une incessantemente, retalhos de humanidade.
Vidas, ainda que latentes, apagadas pela neblina e pela desolação que pulsa de dentro para fora.
Um vazio que é nada lá fora, e um nada tão preenchido de buracos, do lado de dentro.

Mas deixando a poesia de lado, esta aventura literária se trata de uma distopia, com profundos mergulhos no terror psicológico, surrealismo e teatro do absurdo.


Enquanto aguardamos os prazos da gráfica, uma seleção fantástica de parceiros está realizando as Primeiras Impressões, mas, caso você também queira se arriscar e conhecer o que há através e nesta névoa, pode baixar a degustação no site da Editora Estronho, que abraçou esse projeto assim como ao Dias de Chuva.

Encerro, retornando ao título, pois escrever sobre situações aterrorizantes, talvez seja o que um dia me fez começar a escrever, e ver esse projeto se tornando real, é um acerto com minhas entranhas, com minha parte escritora mais visceral, com meus sonhos e pesadelos.


"Fúlgidos

Deram as mãos para dançar com suas dores. Existindo ou não caminho depois do portão emoldurado de brumas, seguiriam juntos, fazendo de um mesmo mausoléu, o futuro, se assim fosse. Ao acordarem, perderam-se. Gritos e pedidos já não seriam ouvidos.
E se martirizaram por não terem se prendido com uma corda.
Então reinaram duas solidões, até as mortes entrarem pela boca, garganta e pulmão.
'Alguns erros, são rachaduras em cristais', pensou um deles, antes da dor vagarosa e faminta, e do sono eterno."


Assim, com lirismo e metáforas, Nihil foi escrito, diagramado e pensado em todo o processo. E caso você queira se manter informado sobre esse trabalho, data de lançamento e pré-venda, pode me seguir no Instagram @ArtesdeCarolinaMancini e também nas páginas do facebook: Nihil.CarolinaMancini e ArtesdeCarolinaMancini que será um prazer lhe receber.

Obrigada por dividir esse espaço e tempo comigo, nesta jornada que é a literatura.
E até logo.





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